SBACV-BA

Erisipela

O que é:
É um processo infeccioso do derma (camada da pela), causado pelo estreptococo (espécie de bactéria), e que agride os vasos linfáticos. É também conhecido pelos seguintes nomes: espira, mal-de-praia, mal-de-monte, maldita, febre-de-santo-antonio.

Como se desenvolve:
A partir da lesão causada por fungos (frieira) entre os dedos dos pés, arranhões na pele, bolhas nos pés produzidos por calçado, corte de calos ou cutículas, coçadura de picada de inseto, pacientes com insuficiência venosa crônica ou com diminuição do número de linfáticos, tem uma predisposição maior de adquirir a doença, como é o caso de pacientes submetidas a mastectomia, portadoras de linfedema.

Quais são os sintomas:
Os primeiros sintomas podem ser aqueles comuns a qualquer infecção: calafrios, febre alta, cefaleia, mal-estar, náuseas e vômitos. As alterações da pele podem se apresentar rapidamente e variam desde um simples vermelhidão, dor e inchaço até a formação de bolhas e feridas por necrose da pele. A localização mais frequente é o nos membros inferiores, na região acima dos tornozelos, mas pode ocorrer em outras regiões como face e tronco. No início a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas de conteúdo amarelado ou achocolatado e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de íngua.

Como é feito o diagnóstico:
É feito apenas pelo exame clínico, analisando os sintomas apresentados pelo pacientes. Não há necessidade de nenhum exame de sangue ou de outro exame especial da circulação, a não ser para acompanhar a evolução do paciente.

Como tratar e prevenir:
O tratamento consta de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só deve ser administrado pelo médico: • uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora; • redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. Pode ser necessário o enfaixamento da perna para diminuir o edema mais rapidamente; • fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e as frieiras; • limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o crescimento das bactérias; • uso de medicação de apoio, como anti-inflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa; As crises repetidas de erisipela podem ser evitadas através de cuidados higiênicos locais, mantendo os espaços entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas. Deve-se evitar engordar, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível. Procurar um especialista quando apresentar qualquer dos sintomas iniciais da doença, relatados anteriormente.

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